Desde que voltei do intercâmbio eu não tinha feito nenhuma compra desesperada de livros. E isso é uma vitória, quem me conhece sabe! Então, eis que eu volto pra faculdade, eis que arrumo um novo estágio, eis que recebe o meu primeiro salário... eis que não resisti. Tantas coisas foram publicadas nesses últimos oito meses, mas eu me atei a comprar os últimos volumes do Sparks que eu não tinha ainda... e por isso vou inaugurar a seção de resenhas do blog dando os meus pitacos sobre "O melhor de mim" - não se preocupem, eu leio outros autores e gêneros, ok? Hahaha
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Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante para desafiar todas as convenções de Oriental, a pequena cidade em que moravam. Nascido em uma família de criminosos, o solitário Dawson acreditava que seu sentimento por Amanda lhe daria a força necessária para fugir do destino sombrio que parecia traçado para ele. Ela, uma garota bonita e de família tradicional, que sonhava entrar para uma universidade de renome, via no namorado um porto seguro para toda a sua paixão e seu espírito livre. Infelizmente, quando o verão do último ano de escola chegou ao fim, a realidade os separou de maneira cruel e implacável. Vinte e cinco anos depois, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson, acobertou o namoro do casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois." (SARAIVA - COMPRE AQUI)
"O melhor de mim" é um típico livro do Nicholas: um casal apaixonado, e o destino contra. Se passa na Carolina do Norte, e existem encontros amorosos explosivos e dolorosos momentos de doença e de mortes. Com certeza isso te fará lembrar de outras obras do autor, não?! Confesso que até eu já estou ficando um pouco enjoada - acabei de ler dois livros dele seguidos -, mas sempre resolvo dar uma chance ao Sparks.
Somos apresentados, no início, a Dawson Cole, um misterioso homem que mesmo tendo nascido em uma família de valentões crimosos acreditava que o amor era o ponto de escape dos seus problemas. Ele, que fora um jovem solitário e calado, apaixonou-se por Amanda Collier, uma garota bonita de família tradicional, que correspondia plenamente aos seus sentimentos e anseios. Dizem que o primeiro amor a gente nunca esquece, não é? E foi exatamente isso o que aconteceu com ambos. Com um "Q" de Romeu e Julieta, as duas famílias acabam interferindo no romance, e justamente no verão do último ano da escola, a realidade os separou de uma forma bem cruel.
A história que nos é contada por Nicholas começa justamente 25 anos depois da separação. Dawson mora em outro estado e Amanda, que ingressou na faculdade e se formou, é casada e possui 3 filhos. 25 anos depois, o destino acobertara pegar uma pegadinha nos dois, convocando que ambos regressem à Orietal: Tuck, o homem que anos antes acolhera Dawson quando este fugiu de sua família, e que por consequência também acorbertara o romance dos dois, falecera. Tuck, que parece ter sido um homclarem tão misterioso quanto Dawson, deixa expressa com o seu advogado a necessidade que tem de que Amanda e Dawson estejam presentes no seu funeral.
E é no fim de semana após a morte de Tuck que eles se reencontram, após 25 anos. É nesse espaço de tempo que ambos são surpreendidos por sentimentos do passado que sobreviveram e estavam ocultos em algum lugar dentro de cada um. Tuck, em um estilo à la "Ps: Eu te amo", deixa cartas endereçadas para os dois, com claras intenções de que todas as perguntas que tanto Dawson quanto Amanda faziam para si secretamente fossem respondidas. Perguntas como "E se a gente tivesse ficado junto...", "Será que ele ainda pensa em mim?"....
Um final de semana não é um espaço de tempo considerável para que tudo seja resolvido, mas com certeza tanto Dawson quanto Amanda passaram pelo final de semana mais marcante de suas vidas. Nicholas parece reafirmar a ideia que se destaca em seus outros livros: que o amor verdadeiro é uma força de tamanha intensidade que nem o tempo nem a distância conseguem destruí-lo.
O romance envolvem outros personagem que completam a trama, com os primos de Dawson, um advogado amigo de Tuck, a família do médico da cidade, e a vida de todos convergem neste fim de semana de amor e de tragédias.
Confesso que comecei o livro muito mais empolgada do que terminei. Os capítulos iniciais são um tanto maçantes, quando ele descreve a vida atual de cada um, ma a partir do momento em que Nicholas narra os episódios da juventude dos dois, que são bem bonitos, tudo muda, e é possível ver o amor dos dois de uma forma bem natural: os passeios, as implicações, as birras, as reconciliações... e até certo ponto, para os mais apaixonados, dá para se identificar bastante. É na sequência final, contudo, que o livro me desgostou um pouco; enquanto lia tinha um misto de sentimentos por conta da beleza dos diálogos e pela sensação de estar lendo um pouco mais do mesmo... Não decidi ainda se gostei ou não da novela, mas, pelo menos, acabei o livro com uma certeza: as pessoas que amamos nunca serão substituídas.
"Afinal de contas, o amor sempre diz mais sobre quem sente do que sobre a pessoa amada."
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