Muita
gente por aqui quando criança já deve ter sonhado que sua vida poderia mudar da
noite pro dia e de repente você ser uma princesa, sim?! Uma das grandes
culpadas por alimentar esses sonhos é a Meg Cabot. Ela não sabia a quantidade
de imaginários que estava mexendo quando publicou a série do Diário da
Princesa.
Um
dos primeiros livros “grandes” que eu li foi justamente um livro da série, e a
Meg logo me cativou com seus personagens simples e encantadores, e com sua
narrativa limpa e fluida. Desde então, já devorei diversos dessa mulher, sempre
em intervalos de tempo mínimos. E o mesmo aconteceu ontem, quando iniciei e
terminei a leitura do livro “A Rainha da Fofoca em NY”, para o encontro do Clube do Livro Salvador deste mês.
No
segundo livro da série, temos a continuação da história da Lizzie, que volta de
uma temporada na França, junto com o seu novo namorado – o fofo do Luke. Lizzie
decide se mudar para big apple, e sempre otimista e sonhadora, acredita que logo logo estará
dividindo o apartamento dos sonhos com sua amiga Shari e trabalhando com o que
mais gosta: moda. Mas a vida em NY muitas vezes não é tão fácil para os novos
moradores da cidade...
A vida de
Lizzie nunca deve ter passado por tantas mudanças em um intervalo de tempo tão
pequeno. Passado um período de
turbulências, ela agora está morando na Quinta Avenida (!!!) com seu príncipe-encantado-possível-futuro-marido
e ainda possui dois empregos! Com sua velha amiga Shari tudo também, aparentemente, vai bem, já que ela também está morando com Chaz.
Este é um
livro com várias reviravoltas e surpresas na história original. Lizzie descobre
coisas sobre si e sobre as pessoas ao seu redor, incluindo sobre aqueles que
julgava conhecer profundamente. É tempo também de aprendizagem para Lizzie: ela
está conseguindo guardar algumas coisas para si melhor do que poderíamos
imaginar no primeiro livro. Mas até quando calar-se vale a pena?
A história
começa um tanto parada, mas depois que engrena eu consegui me divertir um tanto com o passar dos capítulos. Porém, uma coisa me incomodou bastante: A Meg construiu um Luke tão perfeito e tão queropramim no primeiro livro, e não se
aproveitou disso no segundo livro em nada. Ou não quis se aproveitar, para render o terceiro livro. Aliás, a Meg está se tornando a Rainha das enrolações em seus livros, tudo para render um título a mais... E passarinhos me contaram que ela desconstrói o garoto perfeito ainda mais no terceiro. Ai.
Apesar de não concordar em nada com o novo rumo que a Meg conduz a série, apesar
dos desdobramentos serem previsíveis, o final do livro te deixa imediatamente
com a sensação de que você precisar ler imediatamente o terceiro livro e
descobrir o que acontece finalmente com Lizzie e sua tagarelice. Afinal, o primeiro livro é um dos que mais gosto da autora e acho que devo honrar o meu compromisso (?) com a Lizzie e o Luke, ao menos para saber qual será ou final (ou não) do casal. Sério, eu
preciso saber. Preciso ser fisgada (#3). E você também.
Editora: Galera Record (2012)
Autor: Meg Cabot
Classificação:
Beijos,
A.
Ps: Sempre que leio um livro dela imagino como seria a adaptação para as telonas. Só eu que acho que eles tem a maior cara de comédias românticas levinhas e engraçadas?!