25 setembro 2012

Confie em mim



Até onde você iria por amor à sua família?! Muitas vezes nos perguntamos até que ponto seríamos capaz de chegar para proteger as pessoas que amamos. Porém, por mais que tentemos imaginar, quando determinadas coisas realmente acontecem, podemos agir de uma forma que jamais imaginaríamos, tudo pela segurança dos nossos parentes e amigos.
Até onde você iria por amor à sua família?! Esta é a frase de chamada do segundo livro do Harlan Coben que li. Mike e Tia, preocupados cada vez mais com o comportamento distante de seu filho, Adam – que só piorou depois do suicídio de seu melhor amigo, Spencer-, decidem instalar um programa de monitoramento no computador do filho.
Marianne, uma típica mãe ausente, decide pela primeira vez fazer algo pela sua filha. Mal sabe que esta única ação custará sua vida e a vida da única amiga que tinha.
Nash, um homem carrancudo e de personalidade duvidosa, no leio de morte de sua amada esposa, Cassandra, jura que fará tudo que estiver ao seu alcance para proteger a amada família dela.
Uma série de acontecimentos, inesperadamente, faz com que a vida de todas essas pessoas e de outras se cruzem de forma surpreendente, trágica e violenta.
Confie em mim é mais um suspense cheio de reviravoltas e descobertas do Coben. Nos faz refletir, principalmente, sobre as nossas relações com as pessoas que amamos.. até que ponto protegemo-as?! Até que ponto elas que nos protegem?!
 A história, porém, para mim, não foi tão bem construída quanto Cilada. Ele não conseguiu me enganar ou me levar a pensar em outras possibilidades, como pretendia. O meu lado detetive - sempre muito aguçado - conseguiu desvendar alguns mistérios muito antes da hora e as histórias paralelas não se entrelaçaram tanto quanto eu esperava.

 Mas para quem gosta de um bom suspense, o Coben é sempre uma ótima pedida ;)

Beijos,
A.


Classificação: 
 

Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788599296936
Ano: 2009
Páginas: 272
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19 setembro 2012

Ficcionalmente servidos?!


                Quem nunca imaginou, ao ser descrita uma refeição em um livro, a cena completa?  Pessoas conversando, pratos passando, empregados servindo, louças belíssimas, animais de estimação atentos... E os pratos?! Quem nunca quis entrar na cena pra provar só um pouquinho das delícias descritas?  Aliás, sejam verdadeiras iguarias ou um simples café com leite, a gente sempre fica com um pouco de água na boca, sim?! Querendo ou não, as suculentas refeições também nos aproximam das histórias que lemos.
                Foi pensando nisso que a fotógrafa norte-americana Dinah Fried desenvolveu uma série de fotografias titulada “Fictitious Dishes”, onde ela traduz algumas das refeições de grandes personagens da literatura e eterniza através da fotografia.
       Para tal, Dinah baseou-se em cincos romances de sucesso: Alice no País das Maravilhas, O Apanhador no Campo de Centeio, Os Homens que Não Amavam as Mulheres, Moby Dick e Oliver Twist.

Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol.
       O famoso desaniversário da Alice ficou bem parecido com o que eu imaginava: bem decorado, com louças e talheres invejáveis, além do chá e dos cubinhos de açúcar. Muito amor, não?! Quero um chá assim no meu aniversário também! Com essa rendinha fru-fru, vale ressaltar. 

Oliver Twist, de Charles Dickens.

       A refeição do Oliver também ficou bastante característica - essa mesa improvisada em cima de um caixote de madeira com somente uma pequena tigela de sopa, uma caneca de leite e uma colher gasta é  bem a cara do menino pobre que vive pelas ruas.

O Apanhador no Campo de Centeio, de J. D. Salinger.

       Confesso que já li este livro (e gostei bastante), mas não lembro especificamente da refeição do Holden. Mas se ela foi retratada, algum mérito deve ter na história. No mais, achei bem parecido com, tipo, o meu café da manhã - só não identifiquei o que é isso ao lado do pão. Alguém me ajuda? Uma banana verde?!

Os Homens que Não Amava as Mulheres, de Stieg Larsson.

       Como esquecer dos sanduíches de alimentos frescos com pepinos e ovos do Mikael? E a mesa é simples, organizada e sem exageros, bem a cara do protagonista.

Moby Dick, de Herman Melville.
       Por fim, temos a famosa sopa de marisco do capitão Ahab. Claro que tinha que ser algo relativo ao mar, sim?! E a concha é um brinde da decoração!

Eu particularmente adorei a idéia e as fotos. Afinal, a Fried juntou as duas coisas que mais amo: comer e ler! 
Hmm, bateu até fome agora...

E você,como imagina as refeições de seus personagens preferidos?


Beijos,
A.
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16 setembro 2012

El libro que no puede esperar



                Quantas vezes já pegamos um livro e procrastinamos na leitura por livre e espontânea preguiça? Afinal, sempre pensamos que teremos mais tempo depois e vamos atropelando as coisas. Daí passam-se dias, semanas, meses e em alguns casos críticos até mesmo anos. Algumas vezes, quando deixamos uma leitura para depois, estamos abandonando-a para sempre, sem saber o que perdemos... o que deixamos de saber. E acontece que alguns livros não podem esperar para sempre.
                El libro que no puede esperar é um livro comum, e você também poderá abandoná-lo, se assim desejar. Porém corre o risco de não lê-lo jamais. Elaborado por uma editora argentina, ele tem uma importante característica: após 60 dias aberto, a tinta especial que foi usada na sua impressão se deteriora e as palavras e frases começam a desaparecer. Ou seja, se você quiser ler o livro, têm suficientes 60 dias para fazê-lo.
                Algumas pessoas preferem comprar livros a pegar os mesmos emprestados em biblioteca pelo fato de que assim não terão que se preocupar com prazos. Mas as filas de espera de alguns atestam que muitas vezes não somos tão confiáveis sobre nosso próprios prazos, não é?
              Foi pensando nisso que a Editora Cadencia criou este inusitado livro. Chega de procrastinação! Os primeiros volumes lançados são de escritores contemporâneos latino-americanos. Apesar de ser, inicialmente, uma tentativa clara tentativa de marketing e uma desesperada de chamar a atenção dos leitores para a literatura contemporânea, espero que a iniciativa envolva também outras literaturas, pois adoraria ter um exemplar desses.
Ou melhor, dois: um para nunca ser aberto e outro para ler e se apagado, de modo que as páginas em branco posteriores sejam só minhas e do que vier à minha mente.
O que acharam da ideia?

Confiram o vídeo abaixo:




Beijos,
A.

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14 setembro 2012

As vantagens de ser invisível


             Para os fãs das séries Harry Potter e Percy Jackson, este é o livro do momento. Esqueçam Divergente, Cinquenta Tons de Cinza, esqueçam qualquer outro lançamento.  Publicado por aqui pela Rocco em 2007, o livro tornou-se mais conhecido por aqui no ano passado, quando foi anunciado que a Emma Watson e o Logan Lerman protagonizariam o filme inspirado no livro. A película só estreia em novembro, e a Rocco intensifica cada vez mais a publicidade em suas redes sociais.
Há meses atrás, logo que saiu a notícia da adaptação, era difícil encontrar o livro. Os fãs da Emma e do Logan entraram em colapso. Minha irmã foi um deles. Mas logo ela deu um jeito de conseguir o exemplar dela, o qual eu tive a oportunidade de ler em março deste ano.

As Vantagens de Ser InvisívelJulgadora de capas que sou, afirmo que a de AVDSI deixou-me contente com a sua. Gostei da imagem "invisível" em relevo do guri, assim como do imenso espaço branco. Só não entendi muito bem o desenho floral em relevo na parte verde superior, mas ok. Eu supero.  A diagramação interna é bem trabalhada: margens, parágrafos, fontes...  Vocês sabem que eu adoro quando as folhas são amareladas, porém as do livro são branquinhas. Decidi superar também, já que ao menos combina com o branco da capa.
Quem conta a história do livro é Charlie, um inocente guri de quinze anos, através das cartas que ele escreve para um amigo anônimo instiga-nos a ligar os fatos de sua vida. Em seus escritos, ele relata seus dias, seus sentimentos, seus medos e suas esperanças. Com suas palavras, o adolescente se expõe de forma simples e viva para nós. E é através dessas mesmas cartas que observamos Charlie vencer seus medos, amadurecer e descobrir novos sentimentos para se apegar. Através das cartas, também, somos levados a fazer reflexões sobre coisas aparentemente simples em nossas vidas.
O nosso protagonista da vez vive crises típicas da adolescência, porém a maneira como ele ver os acontecimentos não é tão simples e típica. Apesar de encurralado em suas próprias questões, com quinze anos e após o seu único amigo se suicidar, Charlie começa o seu processo individual de descobertas: amores, livros, amigos, sexo, música, drogas. Sam, Alice, Mary Elizabeth, Bob e Craig são o adotaram na turma.  Bill, seu professor de inglês, passa a recomendar a ele livros clássicos da literatura, para que Charlie resenhe e discuta com ele depois. Com novos nortes em sua vida, e cercado de novas influências – sejam elas boas ou ruins -, o garoto invisível começa a se materializar. A ocupar espaço. A se sentir alguém. E o mais importante: alguém que é parte de algo.
Stephen Chbosky conseguiu capturar perfeitamente o universo enigmático dos adolescentes, quase tão bem quanto J. D. Salinger ao escrever as confusões pessoais de Holden em O Apanhador no Campo de Centeio. Mas não se engane: apesar da sinopse similar, são livros diferentes, com protagonistas que se portam de maneiras distintas frente à problemas análogos.  
Este livro é um daqueles que acho que deveria ser leitura escolar. Os adolescentes deveriam ter a oportunidade de ler AVDSI só pelo conforto de saber que seus conflitos não são filhos únicos neste mundo.
Como disse no começo, em novembro teremos a história nas telonas. A Emma Watson interpretará a Sam e o Logan o Charlie. Só espero, sinceramente, que a Rocco não relance o livro com a capa do filme. Baseando-me em outros livros da editora (Harry Potter, Jogos Vorazes, Eragon), algo me diz que isso dificilmente acontecerá. Graças a Deus!
Se ainda não leu este livro, leiam. No duro, como diria Charles.

Classificação:




Autor: Stephen Chbosky  

ISBN: 9788532522337
Editora: Rocco
Ano: 2007



Confiram o trailer legendado do filme:



Beijos,
A.
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11 setembro 2012

Apaixonada por palavras

Apaixonada por palavras     Paula Pimenta é a autora nacional do momento. E ainda colhendo os louros da série recém-concluída Fazendo meu Filme, aproveitou o embalo do sucesso e lançou, além de uma nova série - Minha Vida Fora de Série-, um livro de crônicas. 
     Paula se intitula Apaixonada por Palavras. E quem de nós não é?! Ainda mais pelas palavras que servem de base para muita gente boa por aí criar belas sentenças e encaixá-las em histórias encantadoras, como a Paula já nos deu provas cabais de que sabe fazer.
     Neste livro, não existem Fani's ou Leo's: existe somente a Paula Pimenta. Ou melhor, as Paulas, pois podemos acompanhar a autora em diversas fases de sua vida e observar as sutis mudanças que só as palavras são capazes de nos revelar. A autora fez questão de manter as crônicas eleitas em seu original, mesmo hoje em dia podendo pensar diferente do que escreveu há anos atrás. 
     A menina que não sabia o que queria cursar ao certo na faculdade cresce, apaixona-se e faz-se apaixonar. E tem o poder de fazer com que nos identifiquemos com a maioria das coisas que ela escreve. Sério, enquanto eu lia diversas vezes pensei: "Nossa, poderia ter escrito isso!" - principalmente no que tange os relacionamentos à distância.
     As crônicas, em geral, tem como função abordar assuntos cotidianos, de modo que seja criado um vínculo de reconhecimento entre quem lê e quem escreve.  As crônicas da Paula, que originalmente foram publicadas no site Crônica do Dia, certamente já criaram vínculos com milhares de pessoas. Pimenta selecionou pessoalmente 55 dentre as muitas que já escreveu e a Editora Gutemberg compilou-as nesse livro gracioso. Aliás, parabéns para editora! A diagramação do livro ficou excelente, começando pela capa que deixa qualquer um com vontade de comer MM's na mesma hora! E ainda é em relevo, minha gente! Muito amor <3 
      Aliás, muito amor mesmo é o livro em geral. Este é o principal ingrediente de nossas vidas, e porque haveria de ser diferente nas crônicas da Paula? Amor, amores... de família, de amigo, de namorado, dos livros.. das letras. Da vida. Do mundo. É bom até para lembrar que a Paula é uma pessoa como nós, sujeita às armadilhas do mundo e dos sentimentos. Que erra, mas que acima de tudo acredita. E que tanto acreditou que hoje está aonde está.


“Garotos que escrevem bem têm um charme diferente. Suas palavras me acariciam de tal forma que se tornam vitais para a minha sobrevivência. Se eles têm tanto cuidado com a escrita, imagine o carinho que teriam comigo… Ah, os homens que sabem escrever! Alguns conseguem ser tão sinestésicos, que chego a perceber a voz deles por entre as linhas.

(…)

Infelizmente, a recíproca não é verdadeira. O sexo masculino, no geral, ainda se sensibiliza mais com o corpo esculpido do que com a forma que as escritoras dão às suas frases.

No dia em que eu encontrar um que se importe mais com o que eu escrevo do que com a minha embalagem, eu me caso. Desde que a proposta seja feita por escrito”.

(Paula Pimenta, Apaixonada por palavras, pág. 29, Ed. Gutemberg, 2012, Belo Horizonte).


Beijos,
A.
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07 setembro 2012

Cidades-personagens


                Estes dias recebi um e-mail da editora Baraúna divulgando um livro ambientado em Salvador. Pra quem não sabe, quem vos escreve nesta cidade vive. O nome do livro era Paradoxo, do Marcelo Porto. Ao ler a sinopse do livro, senti um sentimento de estranheza justamente pela história se passar aqui em Salvador.

“PARADOXO é um thriller de ficção científica ambientado em Salvador. O romance relata a história de João Ventura, um jovem soteropolitano, estudante de física quântica na UFBA, que se torna o principal assistente do Dr. Alberto Prattes, o mais notório físico do País e o único brasileiro a conquistar um Prêmio Nobel. A narrativa tem início em Genebra, onde o ainda desconhecido, Alberto Prattes consegue comprovar a existência, do então batizado, Bóson de Prattes. Realização que deu ao cientista baiano o Prêmio Nobel de Física de 1969, tornando-o o mais jovem ganhador da comenda. Em 2011, no Campus de Estudos e Física Aplicada, construído pelo Dr. Prattes nos armazéns do antigo porto de Salvador (...)” Para ler mais, clique aqui.

                Estou acostumada a ler sobre personagens que vivem em Nova York, Paris, Los Angeles, Carolina do Norte, Londres, Roma, ou até mesmo em lugares como Nárnia, Hogwarts e Panem. Personagens que existem em uma realidade que eu não compartilho diariamente, que falam de locais que eu não conheço como eles conhecem. Eles estudam em Havard ou Princeton, possuem o sistema de ensino totalmente diferente do nosso e as férias de verão costumam acontecer em julho.
                Então eis que me deparo com um uma sinopse de um personagem que estuda na mesma Universidade que eu.   No livro, mesmo ainda não tendo lido, provavelmente ele cita as mesmas ruas que eu freqüento, quem sabe até, eventualmente, o  mesmo cinema ou restaurante. Eu, acostumada a ver descrito e imaginar lugares importados, achei estranho. É isso. Não encontro outra palavra pra descrever.
                Claro que os livros de antigamente ambientados por aqui  eu não acho estranho.  Jorge Amado descreve tão bem esta terrinha, e Machado e Alencar, por exemplo, falam maravilhas e com precisão do resto do Brasil.  Mas é um outro Brasil, que praticamente não existe mais. O Pelourinho (BA) e a Rua do Ouvidor (RJ) já não são mais a mesma coisa.
                Sei que existem muitos autores atuais nacionais descrevendo com mestria suas cidades natais, como é também o caso do recém-lançado e badalado Equinócio, da Lu Piras, que é ambientado no Rio de Janeiro. Mas o que mais me chamou a atenção foi ser aqui em Salvador, na minha Salvador atual.
                Vocês também estranhariam ao ler um livro que se passa na cidade aonde vive?! Um livro que fale dos lugares que você freqüenta com seus amigos?! Ainda não li Paradoxo, mas como adoro um bom suspense, e quero saber como é ler um livro de uma terra tão conhecida e atual, pretendo ler em breve.

Beijo,
A.

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05 setembro 2012

Cilada

                 Eu sempre gostei muito de histórias de mistério e suspense. Lembro de alugar na biblioteca do colégio os livros da Agatha Christie. Lembro de ter devorado Anjos e Demônio e O Código da Vinci em duas sentadas, no máximo. Lembro que influenciada por outros aprendi a gostar do Stephen King. E, por último, lembro que há uns dois anos atrás, quando uma amiga me emprestou a trilogia Millenium, do Larsson, li todos em poucos dias, como se precisasse daquele combustível para viver.
                No entanto, em pleno ano de 2012, nunca tinha lido nada do Harlan Coben. Comecei a passar o olho  nos livros dele ano passado, quando passava pelas lojas Americanas e eles sempre estavam lá me chamando... Aí pesquisei na internet, descobri o que era e ok, um dia eu compro um pra ver se gosto. Esse dias, depois de meses, finalmente chegou no mês passado.
                Me rendi à pressão da minha curiosidade e das boas propagandas e encomendei um livro do Coben pelo site da Saraiva.  CILADA. Literalmente falando, eu cai numa cilada. O cara já tem uma porrada de livros lançados aí e necessito ler o resto. Pra ontem.
                Pra você estava tão desatualizado quanto eu, Cilada já diz no seu segundo título que ninguém consegue escapar das próprias mentiras. E é exatamente sobre isso que o livro trata: errou hoje?! Vai pagar amanhã. Fez algo errado?! O arrependimento é o próximo sentimento da fila. Pá-pum. É a lei do carma: tudo que vai, volta.
                Como em todo livro de suspense, somos apresentados a várias histórias que se conectam no decorrer do livro. Haley é uma adolescente exemplar de 17 anos. Tudo em torno dela tendia ao perfeito, até que uma certa manhã sua mãe encontra sua cama vazia. Dan Mercer é um assistente social que recebe um telefonema duvidoso, comparece ao encontro que foi marcado pelo celular e acaba surpreendido por uma equipe de Tv que o exibe em rede nacional como pedófilo. Wendy Tines é a repórter que armou a cilada para Dan, e também acaba sendo a única testemunha do assassinato do suposto pedófilo. Charlie, seu filho, estuda na mesma escola que Haley, e assim como todos na cidade, está chocado com o desaparecimento da garota.
                Mesmo denunciando Dan, e provocando o seu assassinato, Tines não está completamente convencida da sua culpa, e começa a investigar os fatos por conta própria. A repórter, então, encontra conexões inimagináveis nos acontecimentos. Verdades inimagináveis são reveladas.  As fachadas que as pessoas criam em suas vidas escondem muitas coisas. O aparentemente normal é posto à prova. Afinal, todo mundo tem segredos, né?! Só não sabemos as proporções desses segredos. 
                Eu entrei completamente no ritmo do Coben. Fiquei sem ar, boquiaberta, me supreendi... diversas vezes. São reviravoltas eletrizantes na história... quando você pensa que sabe de algo, você não sabe de nada. Vai por mim. Estava com saudades de ler um bom suspense. E essa vontade de ler um bom suspense agora foi substituída pela vontade de ler TODOS os outros suspenses do Coben. THIS is the problem. Como proceder?! Aonde fabricar dinheiro?! E estantes!                
                Não agregou nada de importante na minha vida, a não ser o fato de invejar o desconfiômetro da Wendy. Mas prendeu minha atenção e me diverti bastante. A narrativa é simples, convidativa... Os elementos são os mesmos de um bom suspense convencional. Mas me peguei diversas vezes falando sozinha (falar sozinha em presença de desconhecidos ainda é falar sozinha?!) coisas como: “Não acredito que ele vai entrar aí sozinho”, “Deus, que burra! Como ela aceita se encontrar com ele assim?”... e coisas do tipo. Então quer dizer que o livro é bom, né? E para a minoria que ainda não conhece nada do Coben ou que ainda não leu este livro, sugiram que também caiam nessa “Cilada”!

Beijos, 
A.

Classificação: 


Edição: 1
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788599296936
Ano: 2010
Páginas: 272


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01 setembro 2012

Resultado: Promoção Dia dos Pais


Olá, garotas e garotos! 
Primeiramente, muitíssimo obrigada à todos que participaram da promoção. Foram 13620 entradas! Um sucesso!

A sortuda que levará pra casa os 6 últimos lançamentos do Nicholas Sparks foi:

Parabéns Khrys Anjos! 

Um email lhe será enviado hoje para que informe o seu endereço de entrega para o envio do livro. Você terá o prazo de 48hs para responder ao email. Porém, em caso de não recebê-lo, favor entrar em contato com uma de nós, através dos emails que se encontram em nosso contato.
Cada blog será responsável pelo envio do seu livro e terão o prazo de 30 dias para enviá-los.
Espero que você se emocione, se divirta e chore muito na companhia do Nicholas!

Um beijo pessoal e até a próxima promoção!

Ps: Pra quem não ganhou, clica aqui que tem mais promoção!
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Promoção Distopia Total‏


Distopia: em filosofia significa a antítese, ou seja, ideia contrária, a utopia. 
"As distopias são normalmente caracterizadas pelo autoritarismo, totalitarismo, por opressivo controle da sociedade."¹

Agora que você já sabe o que é uma distopia, você já sabe o que pode esperar desta promoção, ou pelo menos, dos livros que fazem parte dela: uma realidade marcada pelo autoritárismo e o totalitarismo.
É isso mesmo: queremos ver o mundo virar de cabeça pra baixo; mas quem vai ter que lidar com essa confusão... serão os 3 ganhadores dos nossos kits distópicos!  
É isso mesmo... serão 3 ganhadores!
Onde o primeiro sorteado levará o Kit Distopia Total 1, e segundo sorteado levará o Kit Distopia Total 2 e o terceiro sorteado levará o Kit Distopia Total 3.
Conheçam as realidades alternativas que preparamos para vocês:                                                                                                                        
Kit Distopia Total 1
                                                                                                                                                            
 Kit Distopia Total  2

Kit Distopia Total 3    

E aí? Gostaram?!
Para participar é muito simples, basta seguir as regrinhas abaixo: 
1. Ter um endereço de entrega no Brasil 
2. Seguir publicamente os blogs participantes
3. Preencher o Rafflecopter abaixo. 

A promoção vai até o dia 30/09!

a Rafflecopter giveaway


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Editado por Agnes Carvalho. Imagens de tema por andynwt. Tecnologia do Blogger.

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